abstrato

abstrato
Elpidio Dantas


O poeta impresso em folha
não tem rosto.
Tem falha,
tectonismo, aposto.
Cada linha num sentido
faz crescer a cordilheira.
E o poeta como um anjo,
pode ver a terra inteira.
No mirante imaginário,
o poeta agora é mudo.
Cria asas, contemplando,
salta em crase e acento agudo.
Voando por sobre as cabeças,
suas asas circunflexa.
E o poeta se espatifa
e ri a bessa.


Rogério Santos

sábado, 16 de janeiro de 2010

Aos sonhadores...

Caçador de Mim

Composição: Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão

Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim

Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim

Nenhum comentário:

Postar um comentário