O poeta impresso em folha
não tem rosto.
Tem falha,
tectonismo, aposto.
Cada linha num sentido
faz crescer a cordilheira.
E o poeta como um anjo,
pode ver a terra inteira.
No mirante imaginário,
o poeta agora é mudo.
Cria asas, contemplando,
salta em crase e acento agudo.
Voando por sobre as cabeças,
suas asas circunflexa.
E o poeta se espatifa
e ri a bessa.
Rogério Santos
Líria,
ResponderExcluirLer você é tão leve. Me leve sempre pra onde você escrever.
Seu fã,
Pedro Ramúcio.
somos dois então....
ResponderExcluirLíria é .....Líria!!!