abstrato

abstrato
Elpidio Dantas


O poeta impresso em folha
não tem rosto.
Tem falha,
tectonismo, aposto.
Cada linha num sentido
faz crescer a cordilheira.
E o poeta como um anjo,
pode ver a terra inteira.
No mirante imaginário,
o poeta agora é mudo.
Cria asas, contemplando,
salta em crase e acento agudo.
Voando por sobre as cabeças,
suas asas circunflexa.
E o poeta se espatifa
e ri a bessa.


Rogério Santos

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Ouvi dizer que há reinos encantados por ai, onde coisas muito esquisitas acontecem:
gente passando fome,
reis fazendo coisas más para o seu povo,
árvores arrancadas como se fossem espinhos furando a terra.

Aqui, no meu reino, nunca se veem coisas assim tão estranhas.
Apenas vassouras voadoras, príncipes encantados, dríades, bruxas, duendes e fadas.


Tudo normalzinho da silva!!!!!


Bianca Mendes

Um comentário:

  1. Não há de ser encantado um reino onde pessoas passam fome, onde reis não são bons para o povo que governam e onde as árvores não frutificam no lugar onde um dia elas próprias foram sementes...

    ResponderExcluir